Poppy e Rune viraram melhores amigos a partir do primeiro Oi, quando tinham apenas 5 anos e desde esse momento nunca mais se separaram. Quando ainda criança, Rune mudou-se da Noruega devido ao trabalho do pai e vieram morar na Georgia, sendo assim o novo vizinho de Poppy. Eles cresceram juntos e compartilharam um forte laço de amizade, que depois virou o primeiro amor para ambos.
E os planos da garota era recolher os seus Mil beijos de garoto – uma promessa que fez para a avó, que estava em seu leito de morte, de que anotaria os mil beijos do garoto que fizesse seu coração parar a cada toque de lábios. Com Rune ao seu lado, Poppy tinha tudo que desejava para cumprir a promessa, porém, a vida acabou decidindo que era hora de separar o jovem casal.
Eu já sabia que o livro me despertaria muitas emoções e eu iria chorar, mas não imaginei que iria ficar devastada quando chegasse ao fim da leitura. Logo nas primeiras páginas a autora já mostra que veio para mexer com o leitor, e nos envolve na trama com um forte amor juvenil.
Os personagens ganham a nossa empatia logo no começo, e junto com eles vamos vendo o amor florescer enquanto vão ficando mais velhos. O que encontramos é realmente o primeiro amor, um amor que mexe com a nossa cabeça e, de vez em quando, mexe com todos os nossos nervos também e esse é o caso de Rune, que não imagina a sua vida sem Poppy e faz de tudo pela garota. Esse é um ponto que algumas pessoas acabam não gostando da leitura, a obsessão de Rune por Poppy, mas eu acabei relevando isso, pois, são dois adolescentes apaixonados e ainda tinham muito o que aprender durante a vida (e acabam aprendendo durante o livro).
E Poppy foi quem me ganhou nessa trama. A garota é doce e irradia luz e amor por onde passa e podemos entender como Rune se apaixonou por ela. Eu aprendi demais com ela durante a leitura, pois ela é uma pessoa completamente iluminada e que sabe aproveitar cada segundo da sua vida e tenta fazer que todos ao redor também possam ver a beleza que é viver. E quem mais que ela acaba ensinando é Rune, que é explosivo e as vezes perde o controle.
O livro é narrado alternadamente pelo ponto de vista dos dois e acompanha os jovens durante os anos de suas vidas. O final mexe demais com o leitor, e mesmo assim, eu ainda chorei do início ao fim mesmo sabendo o que iria acontecer eventualmente. Eu sei que o livro apela demais para o drama, porém, não deixei isso estragar a leitura para mim e foi fantástica e se tornou um favorito na minha lista de lidos (e um dos que mais me fez chorar também).
A única coisa que me incomodou foi o epílogo, eu achei que o livro teve o final perfeito e não era necessário ela alterar tudo com aquele último desfecho, mas nada que estrague a leitura, é claro.
Essa é a dica maravilhosa de hoje, se joguem nessa leitura que vocês não irão se arrepender!
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