Na trama iremos conhecer
Claire e Lydia, duas irmãs que tiveram a vida virada de cabeça para baixo após
o sumiço de Julia (a mais velha das irmãs). Anos após o desaparecimento da irmã,
elas se veem mais uma vez em um novo conflito que as separam: Lydia conta para
a irmã que o cunhado havia tentado estuprá-la, e Claire fica do lado do marido.
Após dezoito anos sem
ter contato com a irmã, Claire descobre vídeos escondidos no computador do
marido e percebe que Paul não era o homem que ela acreditava ser. Arrependida, Claire
resolve desenterrar todos os segredos do marido e acaba vendo que o drama que
os envolve é maior do que imaginava e que uma assustadora verdade está pronta
para vir à tona.
Já começo aqui avisando
que é um livro pesado, então se você não estiver com um bom psicológico NÃO
LEIA. Flores Partidas é um livro único, mas conta com um prequel chamado “A
garota dos olhos azuis” que é onde podemos conhecer Julia, a irmã sequestrada
que é citada no livro. Eu li o prequel antes e fiquei super curiosa para saber
o que aconteceu com ela, e foi assim que me vi obrigada a ler “Flores Partidas”.
A trama é narrada em terceira
pessoa por Lydia e Claire, e em alguns capítulos temos acesso as cartas que o
pai escrevia para Julia (e é muito triste ler as cartas). O desenvolvimento das personagens é extraordinário, e
ficamos torcendo junto com elas. O que dificulta a leitura é que o livro é pesado
e relata uma violência extrema que as mulheres enfrentam.
A diagramação ficou muito boa, em páginas amarelas e a leitura fluiu. O que eu comprei vem com uma sobrecapa, diferente da antiga edição em que a capa tinha apenas flores. Eu sempre achei o trabalho da Harper Collins fenomenal, sempre fazendo sucesso nas edições.
E se você estiver procurando uma reviravolta, esse não é o indicado. A trama é previsível e desde o começo já imaginamos o enredo, mas serve para nos mostrar como as vezes as pessoas não são quem imaginávamos.
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